domingo, 13 de maio de 2012

Análise do livro didático: "História Geral e do Brasil" de José Alves de Freitas Neto e Célio Ricardo Tasinafo. Editora Harbra.


Grupo: Sandra Aulísia,Cintia Marques,Felipe Aragão,Natália Ferraz e Adizailma Maria

 O livro em análise relata, de forma sintetizada, vários temas ligados a república que não encontramos em outros livros de ensino médio, a exemplo da situação das mulheres no início do século vinte. O autor divide o capítulo referente a republica velha em subitens relacionados aos governos dos diversos presidentes da época, abordando os movimentos mais significativos de cada mandato, a exemplo da revolta do contestado, guerra de canudos e a revolta da chibata.
Sobre a organização do operariado, tema proposto para o seminário deste grupo, o livro em questão trata da luta dos trabalhadores e sua articulação em movimentos sindicais e sociedades beneficentes, embasados pelas idéias socialistas e anarquistas. Por meio das greves, reivindicavam melhores salários e condições de trabalho, sendo duramente reprimidos pelas forças policiais. Foi desta maneira que o movimento operário passou a ser tratado como caso de polícia. Posteriormente, mais precisamente em 1922, foi fundado o partido comunista, que passaria a atuar também no movimento operário, dando força para o movimento dos trabalhadores que objetivavam a valorização de seu trabalho e uma vida mais digna.
O diferencial do livro é que aborda questões referentes ao cotidiano da população, uma perspectiva voltada para o âmbito social, que não encontramos, por exemplo, no livro “História do Brasil” de Luiz Koshiba. Outra particularidade é a grande utilização de imagens da época tratada como recurso didático.  
O autor traz uma concepção de república como um processo que não foi homogêneo, que envolveu interesses de grupos distintos, como cafeicultores e militares, cabendo aos militares a liderança do movimento. Ao reduzir o envolvimento no processo a apenas esses dois grupos, o autor dar margem para uma interpretação de exclusão/não participação das massas na ocasião da implantação da república, visão que negligencia toda a experiência de participação popular do período.







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