Grupo: Sandra
Aulísia,Cintia Marques,Felipe Aragão,Natália Ferraz e Adizailma Maria
O livro em análise
relata, de forma sintetizada, vários temas ligados a república que não
encontramos em outros livros de ensino médio, a exemplo da situação das
mulheres no início do século vinte. O autor divide o capítulo referente a
republica velha em subitens relacionados aos governos dos diversos presidentes
da época, abordando os movimentos mais significativos de cada mandato, a
exemplo da revolta do contestado, guerra de canudos e a revolta da chibata.
Sobre a organização
do operariado, tema proposto para o seminário deste grupo, o livro em questão
trata da luta dos trabalhadores e sua articulação em movimentos sindicais e
sociedades beneficentes, embasados pelas idéias socialistas e anarquistas. Por
meio das greves, reivindicavam melhores salários e condições de trabalho, sendo
duramente reprimidos pelas forças policiais. Foi desta maneira que o movimento
operário passou a ser tratado como caso de polícia. Posteriormente, mais
precisamente em 1922, foi fundado o partido comunista, que passaria a atuar
também no movimento operário, dando força para o movimento dos trabalhadores
que objetivavam a valorização de seu trabalho e uma vida mais digna.
O diferencial do
livro é que aborda questões referentes ao cotidiano da população, uma
perspectiva voltada para o âmbito social, que não encontramos, por exemplo, no
livro “História do Brasil” de Luiz Koshiba. Outra particularidade é a grande
utilização de imagens da época tratada como recurso didático.
O autor traz uma
concepção de república como um processo que não foi homogêneo, que envolveu
interesses de grupos distintos, como cafeicultores e militares, cabendo aos
militares a liderança do movimento. Ao reduzir o envolvimento no processo a
apenas esses dois grupos, o autor dar margem para uma interpretação de
exclusão/não participação das massas na ocasião da implantação da república,
visão que negligencia toda a experiência de participação popular do período.
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