Bem, começo utilizando as palavras de Tobias Monteiro: "A gente fica a pensar se a história não será em grande parte um romance de historiadores.". No capítulo referente 'as proclamações da República', começou-se na sala a vir à tona um debate pertinente, voraz e de cunhos maiores que a sala de aula. Comentou-se sobre o deodorismo e suas representações desvinculando-se as propagandas republicanas. Mas, o que mais me chamou a atenção fora o rumo da conversa do estilo patriótico. Mas, o que é ser patriota? 'Ser patriota é servir à pátria pelo bem dela. Os governantes costumam exaltar o patriotismo na guerra justamente para que o país não perca. Adaptando ao Brasil, ser patriota deveria ser trabalhar o máximo possível para transformar este país em uma potência mundial, que potencial tem, mas infelizmente o povo não é patriota, só sabe reclamar das coisas, botar a culpa nos outros e coçar o saco. Trabalhar, estudar e fazer o melhor ao país nada.'¹ Estas palavras foram tiradas exprimindo um pouco do que se define patriotismo, mas, isso muito está junto com a formação deste país, a pouco tempo começou-se a ter mais conscientização, onde a bandeira do Estado de Pernambuco começa a ter mais valia porque estão se perdendo os valores patrióticos. E, a educação deve formar pessoas de crítica, porém, uma educação patriótica é louvável. 'a pessoa necessita reconhecer o que sua pátria lhe deu e o que lhe dá, para, a seguir, atuar justamente com ela. Inicialmente, o patriotismo faz referência às relações pessoais de cada indivíduo com sua pátria. Somente depois, tem sentido a defesa e proteção dos valores que representam, frente a influências prejudiciais alheias. É interessante saber que Santo Tomás inclui este dever para com a pátria dentro da virtude da piedade, que também ordena as relações da pessoa com seus pais e, por extensão, com a grande família. Diz: "Depois de Deus, são também princípios de nosso ser e governo, os pais, já que deles nascemos, e a pátria, posto que nela nos criamos. Portanto, depois de Deus, aos pais e à pátria é a quem mais devemos". Por um lado, o patriotismo significa reconhecer o que a pátria lhe deu e o que lhe dá. Significa, por outro, tributar-lhe a honra e serviço devidos, reforçando e defendendo o conjunto de valores que representa. Em relação a este aspecto da virtude, encontra-se um dos vícios que pode desnaturalizá-la. Concretamente, o cosmopolitismo, que supõe a indiferença -afetiva ou de fato- no que se refere à pátria. Em conseqüência, o indivíduo pode deixar de preocupar-se pelo bem comum e, simplesmente, buscar uma satisfação pessoal às custas dos demais. A última parte da descrição operativa faz referência a respeito de outros países. Em relação a este tema, o ponto 75 de
Gaudium et Spes diz: "Cultivem as cidades com magnanimidade e lealdade o amor à pátria, mas sem limitação de objetivos, de modo que tenham sempre presente e busquem, ao mesmo tempo, o bem de toda a família humana". O dever da pessoa não deve ficar limitado à atenção de sua própria pátria. Este exclusivismo se reduz a um nacionalismo exagerado, chegando a depreciar com palavras e com atos os demais. A vida nacional deve ser considerada como algo apolítico. "A vida nacional se converteu em princípio de decomposição da comunidade dos povos quando começou a ser utilizada como meio para fins políticos, isto é, quando o poder central organizado de um Estado fez a vida nacional a base de sua expansão e de suas ânsias dominadoras. Por esta razão, consideramos a política nacionalista como germe de rivalidades e teia incendiária da discórdia".'² E assim, em moldes educativos temos como debater. Dizer que todos os brasileiros não conhecem seu hino ou não tem patriotismo é não se propôr a entender a definição mais abrangente de certos conceitos como: '
A palavra patriotismo, que deriva de pátria, significa o amor e respeito que se tem pela terra natal. Este patriotismo pode ser manifestado pela valorização da cultura do país, suas belezas naturais e seus símbolos nacionais (bandeiras, brasões, hinos, etc).'³ Existem diferentes maneiras de se ter e mostrar o valor patriótico. Além disso, a Maçonaria é pregadora de valores em que nos seus ideais se deve amar à pátria como: 'A Maçonaria é um Partido Político? A Maçonaria não é um partido político. Ela não tem partido. Em princípio, a maçonaria apóia o amor à Pátria, respeito às leis e à Ordem, propugnando pelo aperfeiçoamento das condições humanas. Os maçons são aconselhados a se tornarem cidadãos exemplares e a se afastarem de movimentos cuja tendência seja a de subverter a paz e a ordem da sociedade, e se tornarem cumpridores das ordens e das leis do país em que estejam vivendo, sem nunca perder o dever de amar o seu próprio país. A maçonaria promove o conceito de que não pode existir direito sem a correspondente prestação de deveres, nem privilégios sem retribuição, assim como privilégios sem responsabilidade.'(4) Então, não pararei por aqui, gostaria de comentários de todos sobre isso e, irei postando mais coisas, pois, o verdadeiro ser Patriótico está em cada um de nós e podemos trazer para fora. Eu aprendo isso, todo o sábado, às 17h. A relação com a Terra Natal não pode ser mais exacerbada do que aquela existente entre nossa humanidade. Mas, deve acostumar-se a ter uma paixão maior por de onde nascestes, pois, só assim, começarás a ter mais respeito dos demais membros de outras comunidades. Assim, 'se ergues da justiça à clava forte, verás que um filho teu não foge à luta, nem teme quem te adora a própria morte.' Aguardarei mais versões para que sejam postuladas novas ideias, isso não pode ser problematizado aqui e vocês só lerem sem comentar, aguardo as manifestações para a continuação de ideias pensadas por mim. E assim, despeço-me como a um herói forjado como fora Tiradentes, mas, deixo esta para próximos comentários.
¹ - http://www.euteexplico.com.br/2010/06/o-que-e-ser-patriota.html
² - http://www.portaldafamilia.org/artigos/artigo260.shtml
³ - http://www.suapesquisa.com/o_que_e/patria.htm
(4) - http://www.lojasaopaulo43.com.br/maconaria.php#6
Pablo Lucena
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